Tuesday, August 10, 2010

the dream of being chased by dinosaurs in the moon

Existe um lobo nos seguindo que está atrás de uma cápsula segura em minhas mãos. Meu parceiro e eu fugimos desesperadamente sem destino à vista, pois o cenário é totalmente aberto, sem lugar algum para se esconder ou esquivar. O céu é escuro e estrelado como a noite, mas, apesar de não haver qualquer luz artificial, o ambiente é plenamente iluminado. Talvez estamos na lua. Uma lua, no entanto, com o chão coberto de neve.

Chegamos a uma cratera e pulamos sem pensar. Escorregamos sentados e logo perdemos o equilíbrio, rolando cratera abaixo formando uma bola de neve em torno de nós. Quando as duas bolas de neve se arrebentam no fundo da cratera, nos levantamos um pouco tontos e vemos uma espécie de bueiro bem no centro. Entramos sem hesitar.

Estamos em uma sala totalmente branca e vazia, exceto por corrimãos que existem de apoio nas paredes e a escada pela qual descemos o bueiro, também brancos. Não existem portas no lugar, apenas uma escada para um piso superior do outro lado do cômodo. O teto é baixo e mal conseguimos ficar de pé, tendo que baixar o pescoço ou agachar se quisermos ficar de pé

Logo que suspiramos de alívio, surge na escada um animal que suspeitamos estar atrás da cápsula novamente. Contudo, agora é o que nos parece um velociraptor. "Fodeu", penso. Em um impulso instintivo, arremesso a cápsula para meu parceiro e corro em direção à escada do outro lado da sala, tentando contornar o dinossauro. Não sei o que contém essa cápsula, por que tentamos protegê-la nem por que estão atrás dela. O velociraptor parte em direção ao meu parceiro, que arremessa a cápsula de volta pra mim, já subindo a escada. Consigo segurar o objeto e olho de relance para o animal antes de subir os degraus. Ameaço correr, mas paro, surpreso. O velociraptor já não era mais um velociraptor, mas sim um tiranossauro rex vermelho, com algumas marcas pretas no dorso e não cabe às leis da física explicar como ele coube ou apareceu naquela sala.

Apesar de maior, o t-rex não me trás o medo e desespero que o dinossauro anterior me trazia. Ele chega até a transmitir um espírito amigável e, assim que a situação absurda, de alguma forma, se fixa em minha mente, percebo sinais que confirmam o que senti. Ele olha pra mim, abanando a cauda e dá uns pulinhos. Como o teto é baixo, ele o arrebenta e acaba aterrissando no andar de cima. Subo a escada.

A sala é igual ao cômodo abaixo, mas vejo uma porta semi-aberta atrás de mim, junto à escada. Vejo o t-rex pular e, mais uma vez, atravessar o teto. Entro pela porta em vez de subir a escada, tentando escapar daquela sequência de eventos insana e sem sentido. Algo que não tenho sucesso, quando me deparo com pessoas construindo os andares acima, com uma velocidade impossível, apenas para o t-rex destruir.

No comments: