Monday, June 14, 2010

the dream of unwanted acquaintances

Estou no hall de recepção sentado, conversando sobre negócios com uma mulher. Ela tem uma boa aparência, aparenta estar entre os 25 e 30 anos, usa uma camisa social branca e uma saia preta de cintura alta, curta e justa. Ela tem os cabelos claros e curtos, prendendo a franja com uma presilha pequena.

Estamos negociando um item dentro de uma caixa de madeira e, quando finalizamos, ela entra no quarto de um dos hóspedes. A porta havia sido deixado aberta e naquele momento não havia ninguém no quarto. Fico ali observando a cena. Quando ela sai, tem um recipiente em suas mãos. Neste, existem algumas cápsulas brancas que contém um material que tenho certeza de ser ilícito. Suponho, a partir de uma conversa que tivemos anteriormente, que seja um tipo de droga experimental que causa consequências devastadores como efeito colateral, ao ponto de poder ser utilizada como arma química, se manipulada corretamente. A moça demonstra enorme cobiça pelo conteúdo.

Ela não perde muito tempo e vai embora. Começo a refletir sobre a situação e me preocupo um pouco. Logo os portadores iriam dar falta do recipiente, o que iniciaria uma busca no hotel. E se alguém me viu conversando com a mulher? E se o item que havíamos negociado há pouco também fizesse parte de um possível ataque químico? Isso tudo iria me tornar um forte suspeito de algo com o qual eu não tinha relação. Decidi deixar o hotel.

Dirijo-me ao meu quarto e faço minhas malas rapidamente. Quero sair dali o mais breve possível para evitar ser reconhecido. Pego minhas malas, desço as escadas e quando estou prestes a sair, lembro que esqueci uma das bolsas no quarto. Pego a chave de volta, deixo as malas no saguão e volto para recolher a bolsa.

Meu quarto fica no segundo andar e eu decido subir pelas escadas. Após os dois primeiros lances, eu chego ao andar de cima onde, ao atravessar, me deparo com JÚNIOR. Ele me aborda:

Ora, você por aqui! O que anda fazendo?
Estou hospedado aqui a negócios.
Estão vasculhando o prédio. Parece que roubaram algo muito importante.
É, estou sabendo.
Até mais!

Quando entro no meu quarto, há uma das empregadas, com seu uniforme azul claro e avental branco, vasculhando meu quarto. Reparo no chão, perto da porta e do lado de dentro, duas cápsulas brancas. Pego minha bolsa sem sequer olhar para a empregada e saio. Assim que atravesso para o corredor, a empregada nota as cápsulas e chama outro empregado do hotel para comentar. Não me abalo, sigo em passos firmes, desço as escadas, pego o restante de minha bagagem e deixo o hotel.

No comments: