the dream of chinese restaurant

Estou em frente ao balcão de um restaurante chinês quando percebo uma cena ao fundo. O imóvel também serve de moradia para a família que detém o negócio e, na parte de trás do recinto onde já não corresponde mais ao restaurante, percebo uma movimentação dos familiares procurando algo pelo chão.

Uma senhora, que provavelmente é a mãe da família, levemente obesa, vasculha a casa energeticamente, arremessando pratos, jarros, copos e o que mais estiver na frente, tentando localizar o que pra mim, até o momento, é desconhecido. Atravesso o restaurante casa adentro e sento em um sofá para olhar a cena. Por algum motivo não me vem a ideia de ajudar na busca. Apenas sento e observo.

Vejo uma barata sair correndo debaixo do sofá onde estou sentado e alerto SOONG, que é um dos moradores da casa, para que ele mate o bicho. Ele pisa no inseto, que fica quase imóvel estatelado no piso, sacodindo duas ou três patas como se estivesse agonizando. SOONG chama sua mãe para ver o inseto morto, com o objetivo de acalmá-la um pouco.

Quando a senhora se aproxima, o inseto levanta voo de forma desgovernada e aterriza sobre meu rosto. Aperto o bicho contra minha face, em um reflexo tentando imbolilizá-lo e impedir que ele corra livre pelo meu rosto. Levo um tempo considerável para sair desta situação e me livrar do inseto.