Friday, February 26, 2010

the dream of lousy salesmanship

Estou em uma sala, aparentemente um escritório muito simples, com uma mesa bege simples, daquelas antigas, mas bem conservada. Estou debruçado sobre ela.

O dia é ensolarado e a janela ampla e sem cortinas permite uma entrada de luz que chega até a ofuscar.

À minha frente, estão alguns frascos de perfume coloridos em formato cilíndrico. Um azul, um verde, um vermelho e um amarelo clarinho, como um que uso frequentemente. Existe um homem do outro lado da mesa e estamos conversando sobre eles.

Em um segundo instante, estou sentando com uma mulher aparentando ter por volta de 35 anos. Ela veste uma roupa vermelha com estampa florida e tem o cabelo preso em coque. Também estamos falando sobre os perfumes, mas com ela estou fazendo uma amostragem ou tentando vendê-los. Ela experimenta algum dos frascos coloridos enquanto conversamos. Pego o perfume que costumo usar e borrifo um pouco em meu pescoço. Ela vira para mim e me diz:

– Tem uma barata no seu perfume.

Eu olho o frasco e vejo a barata. Está morta. De alguma forma, eu sabia que havia uma barata no meu perfume, pois em algum momento entre eu estar com aquele homem e sentar com esta mulher, eu havia visto a barata enquanto ainda estava viva, dentro do frasco. De alguma forma, também sabia que o homem havia a colocado ali. Então, eu disse:

– Filho da puta, colocou uma barata dentro do meu perfume.

1 comment:

nuria said...

eu ri. rid, és um gênio.