Estou em uma sala, aparentemente um escritório muito simples, com uma mesa bege simples, daquelas antigas, mas bem conservada. Estou debruçado sobre ela.
O dia é ensolarado e a janela ampla e sem cortinas permite uma entrada de luz que chega até a ofuscar.
À minha frente, estão alguns frascos de perfume coloridos em formato cilíndrico. Um azul, um verde, um vermelho e um amarelo clarinho, como um que uso frequentemente. Existe um homem do outro lado da mesa e estamos conversando sobre eles.
Em um segundo instante, estou sentando com uma mulher aparentando ter por volta de 35 anos. Ela veste uma roupa vermelha com estampa florida e tem o cabelo preso em coque. Também estamos falando sobre os perfumes, mas com ela estou fazendo uma amostragem ou tentando vendê-los. Ela experimenta algum dos frascos coloridos enquanto conversamos. Pego o perfume que costumo usar e borrifo um pouco em meu pescoço. Ela vira para mim e me diz:
– Tem uma barata no seu perfume.
Eu olho o frasco e vejo a barata. Está morta. De alguma forma, eu sabia que havia uma barata no meu perfume, pois em algum momento entre eu estar com aquele homem e sentar com esta mulher, eu havia visto a barata enquanto ainda estava viva, dentro do frasco. De alguma forma, também sabia que o homem havia a colocado ali. Então, eu disse:
– Filho da puta, colocou uma barata dentro do meu perfume.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
eu ri. rid, és um gênio.
Post a Comment